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Mostrando postagens de outubro, 2017

Preto e Branco

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Branco, Comprei um vestido branco Um colar de madrepérola Calcei o pé no tamanco Empunhei Minh ‘auréola Preto,  Comprei um vestido preto Um colar de amestista Pus o pé no coreto Sonhava ser um’ artista Banco,  Sentei o traseiro no cimento Cruzei a carne da perna Era frio e duro o banco Era uma estátua hiberna Coreto, Avistei o seu corpo Se acendeu para mim Fui ao porto Caiu o lenço carmim Preto e branco, Somos eu você no afã Deste amor temperado e afim Comemos o fruto a maçã Agora somos dois no jardim Um corpo nou’outro Bicolores, O amor é assim. Ana Cristina da Costa. Imagem extraída do Pinterest

A Rotina!!!

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O relógio?  Este enganou os meus olhos, andou com passos de segundos, absorvi suas frações,  Estiquei o corpo preguiçoso relutando abrir os olhos, mas a energia já percorria do cérebro ao mindinho do pé, Pulei da cama com a mesma determinação de antes, o sorriso me recebeu no espelho sem se importar com o bocejo matinal, A escova de dentes me sorria vazia e precisa, melou-se de creme fresquinho de menta e lambuzou minha boca com mel, Aos poucos a camisola deslizou do corpo ao chão, era a hora desejada, do frescor da água percorrendo o ser acordado, O sabonete conversou em espuma e suavizou as curvas delicadamente, lá fora, num tic tac insistente, o relógio roubava minha satisfação, Obediente sequei as gotas d’água,  Aos poucos óleos e cremes compunham a sinfonia pré-vestimenta, era a hora do compromisso, De posse de todo o aparato, me vesti de gente e fui trabalhar, amanhã, o relógio enganará novamente os meus sentidos e eu em minha rotina, fare

Minha Alma!!!!

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Ah! Esta Minh ‘alma que insiste em  habitar-me Toma-me,  Envolve-me e costura-me as melhores tramas. Esta alma que me pertence que me manda que me enlaça e engana. Que entra e sai de mim como em a um jardim. Alma que grita quando ferida Fecha-se hermeticamente quando triste Busco fora de ti alguma explicação. Aceito a intervenção do coração Saio combalida,  desnorteada,  bêbada, destemperada. Alma que veio não sei de onde para dentro de mim Trouxe consigo impressões  e todas as intenções. Conduziu minha vida até aqui Peço-te uma coisa no dia de hoje,  Oh! Alma perdida Não deixe o meu corpo à deriva. Enlace em minha carne,  corte minha raiz, finque sua energia nas artérias Não deixe o meu corpo morrer. Mas, alma,  se tu fores capaz de me prender, Eu juro,  faço aqui um juramento, Te amarei por todos os eternos dias. Ana Cristina da Costa. Imagem extraída