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Mostrando postagens de setembro, 2017

Primavera!!

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“As flores da primavera São belas como um reinado Minha irmã se chama Vera Coisas do mundo encantado” Ana Cristina da Costa .

Todas Elas!!!!

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Vadia, é a noite que convida a ficar em seu manto negro, deitando os amantes em qualquer canto. Sem vergonha, É a brisa que corre na escuridão dos becos perpassando entre as pernas das moças. Sem escrúpulos, é a fumaça embriagante dos charutos cubanos envolvendo os sentidos mais sacanas. Meretrizes, são as fragrâncias perfumosas exaladas dos coloridos frascos. Baratas, são as mini saias roçando nas coxas roliças das mulheres de boas intenções. Puras, são as sedas envolventes nos corpos nus das moças sonhadoras e virgens. Assanhadas, são as mariposas sobrevoando no cio, em busca de acasalamento. Moças, são todas as que buscam sentimento em minúcias, são os anjinhos que não deixaram de sonhar. Mulheres, são os perfumes dos menores frascos. Ana Cristina da Costa Imagem extraída do Pinterest.

A Música e a Dor

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Sabe a música, ela tocou, Remexeu no recanto da alma, naquele trecho que fala de amor. Rasgou do caderno o bilhete Fez-me ler o relato, o caso ou era uma carta, um clamor Abriu as comportas dos olhos, Verteram-se lágrimas de dor. Sabe a lembrança, aquela guardada, Desabou do armário, veio ao chão. Caí, Fiquei ali, tonta, sorvida, encharcada, chorando de dor. Bebi, embriaguei o corpo de álcool, a boca de besteiras, as mãos de tremor. A música, cantou suas palavras, me disse coisas horríveis. Dancei, tropecei, Embriagada de letra e refrão, Deitei Minh ‘alma no chão. Gemi, sofri, dormi, como o cão, sonhei com você meu amor. E a música, essa, não, ela não perdoou, Foi até a última nota, sem tirar nem pôr. Ana Cristina Costa Imagem extraída do Pixabay

A Leveza do Amor

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  O amor ensandeceu, Pediu que eu o amasse assim a todo custo. Fiquei tão muda, tão calada e paralisada por essa força estranha, Tanto que, Perdi minha referência, Perdi meu chão. O amor estava tão assim enlouquecido, Que quando me dei conta ele havia tomado conta de mim. Ah! O amor enlouqueceu, Me tirou toda a atenção, Me tirou todo o ar, Então suspiro por aí. Me tirou também a sanidade, Fiquei louquinha da Silva. O amor chegou a tempo, No tempo que deveria chegar. Trouxe consigo uma sacola com doces, Me lambuzei de amar. Eram tantos sabores e cores Um mercado de multicores. O amor deixou um arco-íris, Trouxe uma almofada fofinha Para deitar a cabeça quando eu estivesse sozinha, Trouxe também um saquinho cheio de carinho Para quando estivermos sozinhos. O amor, acho que anda meio lelé, Fez-me ficar assim, em pé mediante a paisagem, Fiquei abobalhada olhando para o nada, O amor me fez uma proposta, De que eu nunca, nunca o deixasse. Peguei as sacolinhas, Pus debaixo do braço e